29 março 2011


Neste momento, penso em você e então quisera me transformar em vento. E se assim fosse, chegaria agora como brisa fresca e tocaria leve sua janela. E se você me escuta e
me permite entrar, em você vou me enroscar quase sem o tocar. Vou roçar nos seus cabelos, soprar mansinho no ouvido, beijar sua boca macia, o embalar no meu carinho
Mas eu não sou vento. Agora sou só pensamento e estou pensando em você. E se abrir sua janela, eu estou chegando aí, agora... Neste momento, em pensamento... No vento.

3 comentários:

  1. Oi, Laura, bom dia!!
    É, sem dúvida, um pensamento muito lindo! Quantos de nós não gostaríamos de ser vento, de vez em quando?... E talvez, numa evolução desse pensamento, nos materializarmos no lugar certo, na hora exata!...
    Mas essa doce poesia em forma de prosa esbarra na realidade dos seres e das coisas... Assim, você nãoé o vento, é a moça que está sentada na foto...
    Não tem o poder do vento mas tem outros poderes. E tais poderes são infinitamente maiores que possamos imaginar...
    Um abraço carinhoso!
    Marcelo Bandeira

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  2. Muitas vezes eu também gostaria de ser o vento, só pra ser mais livre, ou poder tocar em "alguém" e faze-lo sentir arrepios. Ótimo texto!
    beijos :*

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  3. Olá,Laura.
    Gostei muito do trabalho em seu blog, pois aborda temas variados em seus posts. Tens grande habilidade com as palavras. Parabéns pela iniciativa, à blogosfera precisa de trabalhos assim. Já estou seguindo seu blog, se desejar conhecer meu trabalho de estudos historicos o endereço é http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com
    Um abraço,
    Leandro

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